A exposição inicia com painéis que fazem lembrar os acontecimentos históricos dos anos 1914 – 1921, quando tiveram lugar as lutas pela recuperação da independência e pelo retorno da Polônia ao mapa político da Europa.
A Polônia foi o primeiro país a colocar suas tropas contra a invasão nazista e, depois, as soviéticas. A campanha de 1939 não poderia terminar com a vitória. Os poloneses, mais fracos e abandonados, perderam, mas as autoridades nunca assinaram o ato de capitulação e o povo nunca se deu por vencido pela violência. No país ocupado criou-se o Estado Clandestino e surgiram diversas organizações mil
Os poloneses combateram em todas as frentes de batalhas na Europa, no Ocidente, no Sul e no Leste, também ao norte da África, por terra, mar e ar.
No entanto, no território ocupado da Polônia, as autoridades policiais e administrativas do Terceiro Reich construíram, nos anos de 1940 – 1942 campos de concentração para os poloneses e centros de extermínio para os judeus.
O símbolo histórico deste sistema são os nomes que, com o decorrer do tempo, ganharam o valor dos conceitos relacionados com a nova qualidade do crime: o genocídio.
Mencionamos aqui, alguns destes nomes: Auschwitz-Birkenau, Chelmno-Kulmhof, Treblinka, Majdanek, Sobibor, Belzek, Gross-Rosen, Stutthof.
Desta forma foram exterminados cerca de 3 milhões de judeus poloneses e cerca de 3 milhões de judeus cidadãos de outros países, assassinados pelos nazistas nos centros de extermínio fundados pelo aparelho do terror do estado de Hitler nomeadamente no território ocupado da Polônia.
Mais de 2 milhões de cristãos poloneses foram vítimas deste terror sangrento. Quatro em cada quatro padres católicos poloneses, quatro em cada quatro intelectual polonês, cinco em cada cinco professor polonês foram vítimas do crime. Estes números não incluem as experiências de cerca de 2,3 milhões de pessoas expulsas de seus lares, mais de 2,5 milhões de trabalhadores forçados e cerca de 200 mil crianças expatriadas a fim de serem germanizadas, das quais 75% nunca regressaram para suas famílias na Polônia.
Os materiais, únicos, compilados nesta exposição, demonstram um grande esforço mil
É apresentado também o Exército Polonês na Frente Leste e o seu caminho na Batalha de Lenino, via Varsóvia até Berlin.
Durante 2078 dias os poloneses lutaram pela Polônia livre contribuindo para a libertação dos outros povos da Europa. Na ultima fase da II Guerra Mundial, em unidades regulares de todos os países aliados houve, em conjunto, cerca de 600 mil poloneses e várias centenas de milhares no Exército Clandestino.
Entre os anos 1939 e 1989 constituem um período de lutas contra a supremacia nazista e comunista, de extermínio, de campos de concentração, holocausto, martírio, perseguições e exílio na “terra desumana”.
Uma grande parte da exposição ilustra a história dos poloneses por trás da Cortina de Ferro. Nos tempos quando, sempre figurando no mapa geográfico da Europa, pertencíamos – contra nossa vontade própria – à zona dos valores e normas diferentes, mantínhamos as nossas raízes européias. A afeição pelos valores europeus, que são nossos, não poderia deixar-nos passivos perante a ocupação soviética.
Numerosas fotografias, declarações e enunciações de políticos, cartas e panfletos volantes ilustram os motins do povo contra o regime comunista nos anos de 1956, 1970, 1976 e 1980.
As seguintes gerações de poloneses no país e no estrangeiro referem-se às tradições da independência. No mundo livre foram criados numerosos centros políticos e culturais, concentrando a emigração política, atuando em favor o país oprimido.
A exposição apresenta de forma muito original, o nascimento e o primeiro período de existência do “Solidariedade”, a Lei Marcial e as vis
A exposição termina com um acontecimento de grande importância histórica: a entrada da Polônia em 12 de março de 1999 como membro da NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte).
A exposição Em Defesa de Valores Comuns reflete o desejo humano de sempre: o de vivermos em liberdade, segurança e democracia.
Um dos autores principais das transformações que se sucederam na Europa e no mundo durante os últimos anos, João Paulo II, disse:
“A paz fica não só nas mãos dos indivíduos, mas também nas mãos do povo. É aos povos que cabe a honra de construir a paz, baseada na convicção de que a dignidade humana é sagrada e no respeito da igualdade incontestável de todos”.
EM DEFESA DOS VALORES COMUNS
Dia: 16 de setembro de 2009 (quarta-feira)
abertura: 19h30
Local: Galeria dos Arcos
(Usina do Gasômetro: Av. Pres. João Goulart, 551 - Porto Alegre - centro)
Consulado Geral da República da Polônia Av. Agostinho Leão Junior, 234 Curitiba-PR 80030-110
Fone: (41) 3019-4662 Fax: 3019-7909 www.kurytybakg.polemb.net
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